sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deus - o Juiz - Edson Rosendo de Azevêdo.

"Deus é um juiz. Ser Juiz é ter capacidade e autorização de exercer juízo. Juízo é o ato de julgar. Julgar é medir a verdade dos atos e dos fatos de acordo com um padrão. O padrão de medir, a referência, é a lei. Aquilo que está de acordo com a lei recebe a aprovação dela e aquilo que está em desacordo com a lei recebe a punição dela. Deus é Juiz. Ele tem a capacidade infalível de julgar segundo a lei, a Sua Lei, e tem autorização de Si mesmo para julgar, pois não há ninguém maior do que Ele. Deus não apenas fica desgostoso quando os atos são praticados fora do padrão da Sua vontade, mas Ele julga os atos que são praticados fora da sua vontade. Deus julga porque tem autoridade sobre todos os homens. Deus julga porque exige que os homens procedam de acordo com a Sua Lei. Deus julga porque a Sua Santidade assim o exige. Todas as vezes que os homens transgridem a Sua Lei, a Sua santidade é ferida, agredida, desprezada, vituperada, e isso exige julgamento, pois a culpa não pode ficar sem castigo, porque Deus é zeloso pela Sua santidade. Se a Sua santidade fosse ferida pelo procedimento pecaminoso dos homens e Ele não tomasse nenhuma providência, então Ele não seria santo. Mas não é assim: por isso que Ele está sempre a julgar, porque os homens estão sempre a pecar, a errar, a transgredir a Sua lei. O juízo de Deus começou a se manifestar sobre os homens logo após a queda e não mais parou, porque a queda agrediu a santidade de Deus. Dessa forma, todos os dias, todos os instantes, Deus está a julgar, e estabeleceu um dia em que há de julgar definitiva e totalmente todos os atos de todos os homens, sem exceção: o dia do juízo final, a partir do qual, nenhum ato permanecerá sem ter sido julgado definitiva e finalmente."