quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Comentário sobre Amós - João Calvino.

Amós, ao falar de suas palavras aqui, não se jacta da aduzir coisa alguma como proveniente de si próprio, mas se declara apenas como sendo o ministro de Deus, uma vez que logo acrescenta que as recebeu por visão. Deus mesmo levantou os Profetas e empregou o labor deles; e, paralelamente, guiou-os por seu Espírito, para que nada anunciassem que não o que dele recebera, mas fielmente comunicassem o que procedera dele somente. Estas duas coisas juntas, pois, bem se harmonizam – que as profecias que se seguem eram as palavras de Amós e que eram palavras reveladas do alto para ele; porque a palavra hzj, chazah, que Amós utiliza significa propriamente ver por revelação, e tais revelações eram denominadas de profecias.

Um comentário:

  1. O Livro de Amós aponta para o desenvolvimento e condenação da injustiça. Uma injustiça que se alastra gerando a miséria e a morte, enquanto se erguem cânticos de festa no santuário. A palavra profética procura colocar um termo a esta estrutura de pecado e exploração que, como uma cárie, corrói o povo. Isso não está tão distante do século XXI, pelo contrário, parece até refleti-lo com luzes ainda mais brilhantes. Abraços!

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